• Vinovert

    Vinovert

    Vinhos limpos e bons, Vinhedos responsáveis e empreendedores, Arbitragens dos consumidores

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  • JUNTO DOS CONSUMIDORES

    JUNTO DOS CONSUMIDORES

    Envolver o consumidor final em  cada uma das etapas do projecto é um dos princípios gerais deste projecto

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  • JUNTO DOS PROFISSIONAIS

    JUNTO DOS PROFISSIONAIS

    Uma estreita colaboração com os profissionais do sector vitivinícola é um outro princípio geral do projecto

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  • RESPONSABILIDADE SOCIAL

    RESPONSABILIDADE SOCIAL

    Valores que valorizam

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  • COLABORAÇÕES INTERNACIONAIS

    COLABORAÇÕES INTERNACIONAIS

    Espanha, França, Portugal e Suécia com a sua diversidade de climas e de  mercados permitem uma abordagem diversificada dos vinhos “responsáveis” do ponto de vista ambiental e sanitário

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Zoom sobre o IFT

Rumo a uma evolução no índice?

O IFT, índice de frequência de tratamentos, é uma ferramenta de medição das práticas ao nível dos tratamentos fitossanitários. Este índice mede a aplicação de produtos químicos (herbicidas, fungicidas, inseticidas, moluscicidas, clarificadores, hormonas), mas não inclui produtos biológicos ou práticas mecânicas e culturais (poda, corte...). No entanto, estas práticas podem ter um impacto no controlo de doenças, insetos ou outras bactérias que afetam a vinha.

O projeto VINOVERT decidiu desenvolver um protocolo específico que integra todas estas dimensões, para criar uma observação completa de todos os tratamentos realizados (químicos ou não). O objetivo desta investigação é identificar, em cada território, as práticas mais adequadas para reduzir o uso de insumos sem prejudicar a qualidade dos vinhos.

Para esse efeito, foi implementada uma abordagem padronizada. Para além do IFT, que mede a quantidade de tratamentos fitossanitários, os investigadores do projeto estão a desenvolver um novo indicador para quantificar os esforços dos viticultores na prevenção das doenças, através de práticas culturais profiláticas. Cada viticultor anota, diariamente, todas as operações que realiza em cada uma das sub-parcelas do projeto. Toma nota da data, do local, dos tratamentos e de todas as práticas culturais tradicionalmente realizadas,

O ano de 2017 foi dedicado à criação desta metodologia abrangente. Uma primeira experiência já foi levada a cabo e deve conduzir a resultados iniciais, durante os próximos meses. 2018 será um ano de desenvolvimento mais sistemático para validar os diferentes critérios e identificar as relações significativas entre eles.

As colaborações internacionais proporcionaram aqui ferramentas de estudo, únicas, para ultrapassar critérios redutores e dar uma perspetiva alargada dos tratamentos reais, realizado nas vinhas do sul da Europa.

Herbicidas e qualidade da paisagem: quais são as expectativas dos consumidores?

Em 30 de agosto último, o ISVV, o INIAV e o ISA reuniram-se com a empresa Ramos Pinto no Douro Superior (Quinta Ervamoira) para trabalharem em conjunto na problemática da redução de herbicidas numa região turística.

 

A principal ideia que emergiu dessas trocas é que a redução de herbicidas ao nível de uma propriedade ou de uma região vitícola não se limita ao desafio de preservar o meio ambiente. É também uma questão de resposta a uma procura da sociedade que pode ser expressa ao nível dos consumidores e dos cidadãos através de uma reavaliação da valorização dos vinhos da região de produção. Além disso, a melhoria da qualidade da paisagem ligada à eliminação de herbicidas pode contribuir para reforçar a imagem da região de produção, ou mesmo facilitar as vendas diretas e o enoturismo. Trata-se, então, de fortalecer e atuar na construção da reputação das empresas no longo prazo.

 

O grupo de trabalho VINOVERT irá estudar as possibilidades reais (agronómicas e económicas) de redução de herbicidas no Douro, região emblemática da viticultura europeia. As experiências que serão realizadas no início de 2018 terão por objetivo evidenciar a importância da paisagem e da sua manutenção pelos viticultores (através da não utilização de herbicidas) e como isso influencia a valorização dos consumidores. Usando um protocolo de economia experimental, mostra-se como os modos de condução do enrelvamento nas vinhas afetam a qualidade percebida dos vinhos e, em última instância, a procura de longo prazo nos mercados. Pretende-se também mostrar em que medida o aumento do valor da paisagem da vinha pode ter consequências imediatas numa economia regional localizada, ou seja, ter um efeito atrativo noutras atividades económicas para além das que se ligam à vinha. O protocolo da experiência foi elaborado durante esta reunião.

 

 

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Prémio para norte-americano pioneiro a explicar a economia com a psicologia

Academia premeia Richard Thaler pelo seu contributo para o estudo da economia comportamental

O economista norte-americano Richard H. Thaler, um dos nomes mais importantes no campo da economia comportamental, foi distinguido esta segunda-feira com o Prémio Nobel da Economia.

O galardão – cuja designação oficial é Prémio do Banco da Suécia para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel – é o 49.º que é atribuído desde 1969 e foi justificado pela Academia Real Sueca das Ciências pelo contributo que Richard Thaler deu para a “compreensão da psicologia da economia”.

A ideia por trás da economia comportamental e da integração da psicologia no estudo da economia é a de que, para além dos interesses próprios, os agentes económicos também têm preferências sociais e tomam decisões levando em conta outros factores, como a justiça, por exemplo.

Richard H. Thaler, que é professor na Universidade de Chicago, é um dos nomes de referência neste campo de estudo, sendo algumas vezes referido como “pai da economia comportamental”. A academia assinalou que Thaler ajudou a economia comportamental a passar da “margem para o centro” da ciência económica.

 

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Dispositivo parcelas

Bebemos vinho desde há muitos anos. Todos esses séculos de produção são séculos de experiências e de know-how que se desenvolveram nas regiões vitivinícolas. Hoje em dia, a heterogeneidade dos terroirs, das castas, dos climas, das espécies invasivas e das doenças mantêm-se, como também a variabilidade de práticas vitivinícolas. Em Espanha, França ou Portugal, cada um soube evoluir e adaptar as suas práticas (utilização de produtos fitossanitários na vinha e/ou no vinho, poda, desfolha, esladroamento…) ao seu contexto. Para os investigadores de VINOVERT, é necessário respeitar essas diferenças e esse know-how para integrar a ciência na realidade dos profissionais e assegurar a validade dos seus estudos.

No âmbito do projeto, serão produzidos cerca de cinquenta vinhos experimentais. Para medir a pertinência científica dos métodos implementados, em França e em Espanha, foram identificados conjuntos de duas parcelas. Em cada conjunto, uma parcela seguirá práticas tradicionais do viticultor, a outra conhecerá variações ditadas pelos objetivos da investigação. Cada parcela é subdividida em cinco sub-parcelas nas quais serão retiradas cinquenta cachos. Deste modo, as variações de uma parcela a outra poderão ser observadas de forma detalhada respeitando as práticas das regiões.

O projecto engloba dezasseis parcelas no sudoeste de França, oito na Galiza e oito na Catalunha, cada uma com características singulares em termos de práticas profissionais e objetivos de investigação.

Uma investigação baseada nas práticas profissionais.

O projeto VINOVERT procura estar em contacto direto com os profissionais. Foi concebido e desenvolvido com esta filosofia. Mas esta orientação necessita de uma confiança partilhada e de um empenho por parte de todos os atores, nomeadamente dos viticultores. Para conduzir corretamente os trabalhos, falou-se com cada um deles de forma individual. A investigação foi apresentada segundo as suas orientações e os seus objetivos e foram determinados compromissos mútuos. Os viticultores comprometeram-se em seguir os protocolos científicos realizados para cada região.

Deste modo, os viticultores comprometeram-se num processo interativo com os investigadores do VINOVERT, permitindo assim medir o impacto das doenças e identificar as suas práticas. Trata-se também de conhecer o impacto das novas práticas no custo e no benefício da produção para uma avaliação global da sua viabilidade.

Os vinhos produzidos serão vinificados no âmbito do projeto e testados por enólogos, químicos, sensorialistas especialistas da degustação e, por último, por consumidores.

 

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